quarta-feira, 3 de abril de 2013

Nota de correção dos anais da IV Semana de Pedagogia



Anais da Semana


Informamos que devido a problemas internos de organização, tivemos que publicar uma segunda versão dos anais com trabalhos que estavam faltando, segue agora a segunda versão dos anais.

Anais da IV Semana de Pedagogia versão 1
Anais da IV Semana de Pedagogia versão 2

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Anais da IV Semana de Pedagogia

Anais da IV Semana de Pedagogia

A comissão organizadora publica os anais da IV semana de pedagogia.


IV SEMANA DE PEDAGOGIA UFSCAR – SOROCABA: APRESENTAÇÃO, REFLEXÃO E AGRADECIMENTOS.

Aline Isidoro de Moraes  (org.), Daniel Cardoso Rodrigues  (org.), Heloisa Siqueira Garcia  (org.), Lenaye V. Silva (org.), Lenna Nascimento (org.)

O inicio e o conteúdo de um texto sempre são complexos, principalmente quando não são pautados por um tema ou um problema, ficando a deriva, ao bel prazer do escritor, complicando ainda mais se este nunca se viu diante da tarefa especifica daquele texto, como o presente texto que se apresenta nessas páginas. Apesar de o objetivo ser simples, apresentar os anais da IV Semana do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Campus Sorocaba, fico tentado a contar um pouco da trajetória de construção da semana, que apesar de não ser nada fora dos padrões de construção de um evento acadêmico-cientifico se constituiu em um momento de grande aprendizado para quem trabalhou para sua realização.
Presumo que toda a construção de um evento acadêmico-científico possua um tema, que será central para a constituição das mesas, terá um público-alvo, haverá possibilidades de atividades durante, mas pós-evento também. Um bom exemplo, foi o I Encontro dos Movimentos Sociais e Sindicais da Região de Sorocaba, encontro que visava a construção e a relação entre a UFSCar e os movimentos das cidades próximas a ela. O evento surtiu inúmeros frutos, entre eles a formação de um Fórum permanente, a publicação de um livro, a oferta de um curso organizado pelos professores e militantes do movimento negro tratando a cultura e a história do povo africano, além da articulação politica entre os movimentos.
Esses são exemplos das possibilidades de ações da universidade em parceria com os movimentos sociais, sindicatos e outras esferas da sociedade. Destacamos aqui a importância da universidade para a comunidade em que está inserida, pois a universidade é um espaço de formação humana, que imprime valores nos sujeitos que passam por ela, não é meramente um local para a “formação de profissionais” para o mercado de trabalho, tampouco um centro de pesquisas que serve ao interesse do capital. É um espaço que deveria ter como premissa o que Gramsci chama de Educação Desinteressada, uma formação voltada para a construção e emancipação do ser humano, e não interessada na formação de profissionais para o mercado de trabalho, pois a qualificação profissional é consequência da educação desinteressada e não objetivo dela. (NOSELLA, 2010)
Dentro desta concepção de universidade é que se constituiu o curso de Licenciatura em Pedagogia da UFSCar no Campus Sorocaba, ambiente que estimula os sujeitos a buscarem além dos limites de tempo/aula, conteúdo/matéria, teoria/prática, ou seja, que os acadêmicos realmente vivam a universidade. Este período da nossa vida é de fundamental importância, visto que como futuros educadores não podemos apenas nos apropriar de um conjunto de informações teóricas, mas precisamos aprender a refletir sobre diversos temas e saber como nos portar diante deles. Sentimos que o curso vem cumprindo o seu papel de apresentar aos estudantes momentos de estudo e de reflexão que nos impulsiona a sermos sujeitos autônomos de nossa própria história. Uma universidade comprometida com a sociedade propicia momentos de reflexão sobre as práticas cotidianas de uma atividade profissional que intencionamos seguir e para tanto devemos estar conscientes de todos os prós e contras deste caminho, sendo capaz de refletir sobre nossas práticas e escolher nosso caminho, como diria meu professor de Escola e Currículo, “Você pode ser o que quiser, tradicional, construtivista, marxista, contanto que tenha consciência de seu posicionamento e assuma quem você é!”.
Faz-se necessário este pequeno relato, que a bem grosso modo, demonstra o que tenho visto como concepção pedagógica do nosso curso, para poder demonstrar de qual ambiente emergiu o tema da semana: Educação e Movimentos Sociais. Ele surgiu entre um grupo de oito ou nove estudantes que discutiam a necessidade de uma articulação para realizar a semana do curso, que em sua quarta edição, seria a primeira vez organizada unicamente por estudantes.
Observamos que dentro de um ambiente tão instigante ao questionamento e à mobilização, se torna necessário pensar na articulação entre educação e movimentos sociais, pois acreditamos que a educação não deve ser uma ferramenta ideológica do Estado, tampouco da lógica capitalista, com o princípio de manutenção do poder ou preparação para o mercado de trabalho e vivência na sociedade capitalista neoliberal. Acreditamos que a educação visa a emancipação dos sujeitos (em qualquer faixa etária) e deve demonstrar a realidade existente dentro dos muros da escola, (como apontam Apple, Bourdieu, Mézàros, Paulo Freire) e fora dele. Se temos o objetivo de emancipar, então devemos nos articular, fazer politica de coalizão, nos unirmos com os demais oprimidos, sendo assim, qual é a expressão mais recorrente dos oprimidos, se não a articulação em forma de movimento, com pauta de revindicação e pedagogias de ação?
Os movimentos sociais são uma das expressões da luta das “minorias” oprimidas, marginalizadas e guetificadas em nossa sociedade. São diversos os movimentos sociais em luta constante por melhores condições de vida, podemos citar o movimento da classe trabalhadora, em formato de sindicato ou associação, o movimento estudantil, no formato de grêmios, centros acadêmicos, diretórios acadêmicos, entre outros. Os movimentos étnico-raciais, ambientais, pela inclusão dos portadores de necessidades especiais, pelo direito ao acesso à comunicação e às mídias digitais.
A primeira reunião foi feita três dias após a conversa entre os oito estudantes, a proposta foi apresentada, com propostas de temas para as mesas durante os cinco dias e possíveis convidados, junto a uma proposta de programação de atividades. Aberta a discussão,  inúmeros temas e propostas para semana surgiram. Marcamos uma segunda reunião uma semana depois para apresentação das demais propostas de temas. Após esta segunda reunião, o cronograma de atividades estava quase completo, pois o tema foi aprovado e acrescentamos duas rodas de conversa para falar sobre alfabetização e letramento.
Mas como a concretização se dá pelo processo de construção, durante o processo de organização da semana foi retirada a mesa sobre movimento feminista e movimento LGBT, temas que acreditamos ser bastante importantes e alteramos para movimento discente e docente, pois não havíamos conseguido encontrar participantes para a mesa antes pensada e também nós não havíamos contemplado na Programação uma mesa referente ao segundo tema, que para nós também é de suma importância.
O processo foi longo, seis, sete meses de muita correria para mantermos um equilíbrio nas mesas, buscando representantes tanto do movimento como de pessoas que trabalham com o tema na área da educação. Tentando deixar clara a possibilidade de união das duas temáticas, esclarecendo que educação e movimentos sociais não apenas  podem, mas precisam andar juntos, pois do movimento surgem as demandas e a luta por uma sociedade melhor e a educação é um processo que leva à reflexão e também à mobilização para colaborar com a mudança.
Além da organização das mesas, foi possível oferecer, graças à disponibilidade de inúmeras pessoas, mesas sobre alfabetização e letramento, que contou com a presença de coordenadora pedagógica e professoras da rede de Sorocaba, houve também  apresentação de professoras especialistas em educação especial, que falaram sobre as  possibilidades e ações de alfabetização com crianças com necessidades especiais. Agradecemos essas profissionais que doaram um pouco de seu tempo para fazer a articulação entre a teoria e a prática.
Também agradecemos a Prof.ª Dr.ª Lúcia Lombardi, que foi muito prestativa oferecendo um mini-curso com o tema: “Teatro e causos de escola”. Outra pessoa que não podemos deixar de agradecer é a Samira …., uma contadora de história que tem muita história de vida para contar e ofereceu um mini-curso de fantoche mamulengo, um brinquedo tipicamente brasileiro.
Registramos aqui nossos agradecimentos aos professores e professoras que trabalharam na comissão cientifica, aos diversos colegas que trabalharam na organização durante a semana, para preparar o café cultural, ajudaram com o som e o datashow, carregaram mesas, venderam camisetas, rifaram livros, venderam trufas, e fizeram tantas outras coisas para que essa semana fosse realizada.
Eu pessoalmente (Daniel), agradeço aos meus país, que ajudaram na correria, sem eles eu não teria conseguido e a minha companheira, Heloísa, que sempre me ajuda quando preciso.
Encerramos com uma citação do István Mészáros  sobre o papel da educação para a mudança do sistema produtivo capitalista, dizemos também que se faz necessário para a mudança de toda a consciência social preconceituosa, conservadora e violenta:

[...] o papel da educação é soberano, tanto para elaboração de estratégias apropriadas e adequadas para mudar as condições objetivas de reprodução, como para as automudanças conscientes dos indivíduos chamados a concretizar a criação de uma nova ordem social metabólica radicalmente diferente. É isso que se quer dizer com a concebida “sociedade dos produtores livremente associados”. Portanto, não é surpreendente que na concepção marxista a “efetiva transcendência da autoalienação do trabalho” seja caracterizada como uma tarefa inevitavelmente educacional. (MÉSZÁROS, 2002)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pessoal segue o link do Filme " Pro dia nascer feliz" que foi assistido e discutido ontem no Cine Clube, ok?
http://www.youtube.com/watch?v=aHLCX8SYaeM

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Comunicação Oral - Salas


PROGRAMAÇÃO DE COMUNICAÇÕES ORAIS
Data: 25/10
Harario: 21H

Sala 112
MIGRANDO IGUAL NÔMADE”: UM ESTUDO SOBRE A TRAJETÓRIA DE VIDA DA POPULAÇÃO JOVEM EM SITUAÇÃO DE RUA DE SOROCABA
DANIELE CRISTINA DA ROCHA E SILVA
A PEDAGOGIA DA TERRA E SUA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE  DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS RURAIS DE REFORMA AGRÁRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Amanda Lino
POR UMA PEDAGOGIA DAS CIDADES: ENSINO DE GEOGRAFIA E CIDADANIA NO COTIDIANO ESCOLAR
FERNANDO ASSIS DOS SANTOS
PROTAGONISMO JUVENIL E GRÊMIO ESTUDANTIL: A PRODUÇÃO DO INDIVÍDUO RESILIENTE
MARCILENE ROSA LEANDRO MOURA


Sala 113
PARA ALÉM DA RIO+20: A PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL NA PRÁTICA ESCOLAR
DANIELLE CRISTINA NOGUEIRA, DÉBORA DE PAULA SANCHES, ELISA MARIANA TORRES, JOSIANE CRISTINA DE OLIVEIRA, LAINE HORTA LIMA, MARIA DO SOCORRO PEREIRA TEJO MACHADO, PAULO ROBERTO DE CAMARGO
PROJETO +TELECENTROS: EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E CULTURA PELA INCLUSÃO DIGITAL EIXO DE AÇÃO CENTROS DE RECONDICIONAMENTO DE COMPUTADORES
ELISA MARIANA TORRES
ABORDAGEM TEMÁTICA EM PAULO FREIRE: GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE SOROCABA-SP
GABRIEL RIBEIRO DEMARTINI
GESTÃO DEMOCRÁTICA E O CONTEXTO SOCIAL E POLÍTICO BRASILEIRO
PAULA MEDEIROS PRADO SILVESTRINI

  
Sala 114
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E RIO +20 NA CIDADE EDUCADORA: REFLEXÕES DE UMA PESQUISA NA BUSCA POR UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA ALÉM DO CAPITAL
DANIEL CARDOSO RODRIGUES, HELOISA SIQUEIRA GARCIA, DAMARIS ANDREA PEREIRA DE LIMA, ANIE ELISA DE MORAIS
BRÔ MC’S E OS MAPAS DA LINGUAGEM
LINGUAGEM E PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO EM MAPAS PARA A FESTA, DE OTTO MADURO, A PARTIR DE ANÁLISE DO GRUPO DE “RAP INDÍGENA” BRÔ MC’S
BRUNO FRANQUES, GISELLI FRANÇA, LUCIANA BALSAMO, MICHEL SERIGATO, MARCOS FRANCISCO MARTINS
POSSILIDADES PRATICAS DE USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA ARTE
DIVA DE FÁTIMA ALEIXO DA SILVA

Oficina de Dança de Rua


Nome dos participantes

Sérgio Rodrigo Costa
Karoline Dias Monteiro
Bárbara Ginna
Luzia Vania Da Silva
Joyce Fernanda G.Amorim
Camila Ferreira Zago
Ana Elisa Raszl
Amanda Paula Sene
Maisa Penha De Campos
Thais De Castro
Aline Luz Mesquita
Daniela Cassiano Custodio
Elisa Carolina De Campos Machado
Mayara Freitas Lima
Luciane De Oliveira Castanho
Carolina Aparecida Rosa
Ana Carolina Da Cruz Feitoza
Nayara Francielle Silva
Bianca Santana Hoffmann
Isadora De Jesus Silva
Stephanne Cavalcante Dos Santos
Viviane Rodrigues De Paiva
Camila De Fátima Vieira Rosa
Julia Santos De Faria
Ariely Ferreira Tavares
Isabela Araujo Nunes

Oficina de Danças Populares



Nomes dos Participantes

Leticia Aparecida Rocha Pinto
Laíne Horta Lima
Mariane Vieira Dos Santos
Daniela Cassiano Custodio
Ana Elisa Raszl
Natália Cinto Frare
Luciane De Oliveira Castanho
Lucilene Sampaio De Souza
Lucilene Sampaio De Souza
Paulo Bruno Pistili Rodrigues
Paula Aparecida De Lima Pironi
José Guilherme Pereira Da Rocha Neto
Emerson
Elisa Carolina De Campos Machado
Camila Ferreira Zago
Viviane Rodrigues De Paiva
Edilaine Cristina Silva Martin
Julia Santos De Faria
Josiane Adelma De Arruda
Hellen Franciele Costa
Janaína
Ariely Ferreira Tavares
Isabela Araujo Nunes
Sabrina Ribeiro Leite

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Data de Apresentação do Pôster

Os trabalhos serão apresentados dia 25 de outubro, devendo os participantes entregar o pôster até o dia 24 de outubro para poderem ser afixados no local.